Antropologia: Aula 2 (3/junho)
A partir da revolução de Malinowski, traz-se a Antropologia para a academia, e adota-se o relativismo, que possui uma visão mais respeitosa com a cultura locas a ser estudada e parte do seio dela, e não do exterior.
A História desgarrada da Antropologia.
A (ciência da) História foi, a partir da Revolução Francesa, a queridinha das ciências sociais. No século XIX, com a Escola dos Annales, se buscava produzir uma história científica, contrária a que existia, uma história mitificadora, que que criou heróis, como Napoleão - e foi retomada, com a mesma finalidade, durante a ditadura militar no Brasil. Essa História acabou por tomar influências marxistas e tomou como parâmetros as estruturas econômicas e as lutas de classes. Esta história foi chamada de Meta-História. Por visar as estruturas econômicas, era uma visão geral e grandiosa da história e separou-a em eras - períodos longos de tempo.
Pela Meta-História possuir como objeto a economia, e a Antropologia a cultura, elas sempre estiveram separadas. O momento de encontro entre elas se dá, minimamente, com Thompson.
A partir da década de 70, com Marshall Sahlins une as disciplinas e cria a História Cultural, uma crítica aos métodos científicos da História. Concomitante a isso há o processo de enfraquecimento do socialismo no mundo e uma tendência à multi e interdisciplinariedade, que dá origem à Micro-História e à História Oral.
A cultura da Antropologia se torna espaço de resistência em relação à economia da História.
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